segunda-feira, 30 de março de 2009

CCJ aprova acordo de cooperação espacial com a Rússia
Gilberto Nascimento


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na última terça-feira (24) o Projeto de Decreto Legislativo 1143/08, que ratifica acordo com a Rússia para extensão da cooperação na área aeroespacial, de forma a desenvolver novas tecnologias e utilizar a base de lançamentos de Alcântara (MA) para testar e lançar foguetes e satélites.Celebrado em Brasília, em dezembro de 2006, o acordo permite o compartilhamento de tecnologias de parte a parte, e por isso se denomina "Proteção Mútua de Tecnologia Associada à Cooperação na Exploração e Uso do Espaço Exterior para Fins Pacíficos".A primeira cooperação é para revisão técnica do Veículo Lançador de Satélites brasileiro (VLS 1), com desenvolvimento do terceiro estágio a combustível líquido. Esse novo veículo, chamado Alfa, inaugura a nova família de lançadores da série Cruzeiro do Sul. Para o relator da proposta, deputado Flávio Dino (PCdoB-MA), o acordo permite o avanço da tecnologia espacial brasileira, setor estratégico para a Defesa nacional. "A Rússia se destaca, desde a segunda metade do século passado, como uma grande potência em tecnologia dessa ordem, apresentando grandes condições de ser forte aliada em nossa busca pelo avanço científico", disse.TramitaçãoO projeto precisa ser votado pelo Plenário. O acordo já foi aprovado pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. O acordo teve origem em mensagem do Poder Executivo (MSC 292/07).O primeiro relatório sobre o acordo, do deputado Átila Lins (PMDB-AM), enfatiza que qualquer modificação nos acordos sobre a base de Alcântara ou sobre o programa espacial brasileiro precisa ser aprovada pelo Congresso. Para Lins, o acordo com a Rússia é melhor redigido do que aquele firmado com os Estados Unidos em 2000, também sobre a base de lançamentos de Alcântara. Ele lembrou que o acordo com os EUA (PDC 1446/01), ainda em tramitação, destinava aos norte-americanos os direitos e a tecnologia, enquanto ao Brasil cabia apenas as obrigações.Íntegra da proposta:- PDC-1143/2008- MSC-292/2007Notícias anteriores:Conselho de Altos Estudos avalia programa espacial e climaFrente vai mediar conflitos e apoiar base de AlcântaraAprovado acordo de cooperação espacial com a Ucrânia
Reportagem - Marcello LarcherEdição - Pierre Triboli(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')

segunda-feira, 2 de março de 2009

A importância da apuração jornalistica

















Uma advogada brasileira de 26 anos colocou recentemente o jornalismo brasileiro sob os olhares internacionais. A jovem Paula Oliveira, hoje mora na Suiça e foi protagonista de um dos maiores escandalos envolvendo a imprensa brasileira.

A advogada brasileira alegou ter sido agredida por três homens brancos, com cabelo raspados, na noite de segunda-feira 9/02 em Dubendorf, cidade que fica perto de Zurique. Ela diz que a agressão fez com que ela perdesse os filhos gêmeos que estava esperando, além de deixá-la marcada com cortes em todas as partes do corpo. Os cortes feitos por estilete traziam as letras do partido de extrema direita SVP (Partido do Povo Suíço).


Na sexta-feira (13), a polícia da Suíça disse que Paula Oliveira não estava grávida no momento da agressão. A polícia cita exames do Instituto de Medicina Legal e do Hospital Universitário de Zurique.
Para a cônsul brasileira em Zurique, Vitória Cleaver, não há razão para duvidar dos legistas no que se refere à inexistência de uma gravidez no dia do incidente. Ela acha que o governo Suíço não ia armar uma história que poderia facilmente ser desmascarada, o que provocaria um choque diplomático entre o Brasil e a Suiça. "Não tenho elementos para duvidar disso", disse.

Todos ouvimos casos de violencia todos os dias e este seria mais um caso senão fosse o merito da acusação.Paula disse ter sido agredida por neo-nazistas que a teriam atacado por preconceito.


Em um primeiro momento todos nós nos solidarizamos com a jovem que assim como varios brasileiros são desrespeitados e vitimas de violencia sejam fisicas ou morais no exterior. Toda humanidade tambem se sensibilizou pois todos conhecem os horrores praticados pelo nazismo e o retorno de grupos tão radicais e violentos poderia acabar com a paz entre os povos.

Nos principais jornais suíços, alguns artigos chegam a ironizar o presidente Lula pelas declarações dadas sobre o caso.
Também afirmam que a gravidez inventada seria uma técnica comum entre mulheres brasileiras para pressionar seus namorados, noivos ou maridos. E acusam o Brasil de ser um dos países mais xenófobos do mundo, onde 72% da população seriam contra à recepção de estrangeiros.

Todo o povo brasileiro acabou sendo motivo de chacota em função de uma noticia não apurada,em função da preguiça e da pessima qualidade do jornalismo brasileiro. Inclusive as relações diplomaticas de um país podem ser abaladas por noticias falsas e que causem constrangimento.

Não é de hoje que o jornalismo brasileiro vem sendo questionado duramente pelos setores mais criticos da sociedade brasileira. Todos os dias assistimos posições imaturas e sectárias sobre as coisas de interesse comum.A imprensa brasileira na verdade não passa de uma agencia divulgadora de interesses, valoriza o agronegócio e marginaliza a luta por reforma agrária, trabalha a tecnologia como folhetos de compra de produtos, critica paises que tem governos de esquerda e se rasga de elogios a governos conservadores.

Entre os casos que demonstram a falta de habilidade da imprensa brasileira podemos destacar o caso da Escola Base onde seis pessoas foram acusadas de abuso sexual pela imprensa.A divulgação da matéria resultou em depredação e saque da escola e os acusados chegaram a ser presos.Mas no final o caso foi arquivado por falta de provas.


Confira o video em que a avó de Paula diz que ela é ambiciosa.