quarta-feira, 15 de julho de 2009

Articulação Democrática

Articulação Democrática define estratégias para PED

Cerca de 680 lideranças, entre militantes, presidentes de diretórios, prefeitos, vices e vereadores, de 172 municípios mineiros se reuniram, dia 27 de junho de 2009, no Sesc-Venda Nova, em Belo Horizonte (MG). O encontro foi convocado pelo deputado federal Reginaldo Lopescom o objetivo deprestar contas de sua atuação política, lançar o movimento “Articulação Democrática” e traçar estratégias para este ano.

Durante o evento, que se estendeu até a manhã do domingo (28/06), também foi discutido o Processo de Eleições Diretas (PED) do Partido dos Trabalhadores, que acontecerá no dia 22 de novembro deste ano. O nome de Reginaldo Lopes, atual presidente do PT estadual, foi lançado à reeleição pelos presentes. O grito de ordem era: “PT urgente! Reginaldo presidente!”

Apoios

Durante a cerimônia de abertura, o deputado Reginaldo Lopes recebeu várias manifestações de apoioa sua reeleição à presidência do PT-MG, destacando o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel e dos secretários nacionais de Organização e de Assuntos Institucionais do PT, Paulo Frateschi e Romênio Pereira. Engrossaram o apoio os componentes da Mesa: o prefeito de Guarani, José Xavier; o vice-prefeito de Bocaiúva, Juarez Teixeira; a vereadora de Belo Horizonte, Neusinha Santos; a vereadora de Carangola, Regina Aparecida; a representante da Executiva Estadual, Cida; o presidente do PT de Belo Horizonte, Aluízio Marques e o deputado federal Miguel Corrêa Júnior.

Frateschi, que faz parte do campo Construindo Um Novo Brasil, apontou queReginaldo foi eleito num momento difícil do PT. "Tenho notícias que ele roda para caramba o Estado. Isso é incrível. Sua reeleição é fundamental. Sou da esquerda mais antiga do PT, que hoje é socialista, democrático, de massa. Reginaldo, você ouve a base e respeita o Estatuto. Por isso, deve ser reeleito”, afirmou.

Frateschi ainda comentou a situação privilegiadado partido em Minas que tem nomes para o Governo do Estado como Fernando Pimentel e Patrus Ananias. "A situação de Minas Gerais é privilegiada. Não é qualquer Estado que tem um Pimentel e o Patrus", disse o secretário nacional.

Pimentel manifestou seu apoio irrestrito ao deputado Reginaldo Lopes, que, segundo ele, tornou o PT um partido amplo, que conversa, discute e sempre busca a unidade na adversidade. O ex-prefeito de BH ainda destacou o resultado da última pesquisa nacional, que reafirma o PT como o partido da preferência de 30% dos brasileiros. Pimentel também reafirmouque seria um erro o PT de Minas abdicar da disputa do governo estadual.“Agora chegou a nossa vez, com todo respeito aos nossos companheiros da base aliada”, afirmoudestacando a importância da unidade interna para vencer essa disputa.

Reginaldo Lopes salientou queo partido tem chance de vencer as eleições.Para ele, "este não é o momento de abrirmos mão da candidatura própria ao Governo de Minas", destacando queo Estado tem dois excelentes candidatos. O presidente do PT mineiro falou ainda sobre a possível candidatura daministra Dilma Rousseff e fez uma breve análise sobre a sucessão presidencial.

Em relaçãoa sua atuação à frente do PT-MG afirmou que vai continuar se empenhando para construir a vitória "Como presidente, vou continuar sendo assim: ouvindo cada realidade em especial. Tenho certeza que, lá na frente, vamos encontrar um grande ponto de convergência. Estamos escalando Pimentel e Patrus e com esta dupla de atacantes chegaremos à vitória", finalizou.

Articulação Democrática

No domingo (28),as lideranças daArticulação Democrática definiram a realização de encontrosnas regionais do PT paradivulgação do coletivo e a eleiçãode coordenações do movimento. Além disso, acontecerá uma campanha em todo Estado para divulgação do manifesto ea coleta de assinaturas de apoio. Ainda na reunião, representantes das mulheres e da juventude organizaram uma coordenação provisória paraos setoriais.

No cronograma da Articulação Democrática, após as reuniões regionais, acontecerá o encontro estadual das coordenações, que deverá traçar a estratégia de participação do coletivo no PED e lançara chapa queconcorrerá ao diretório estadual. A Articulação Democrática defende a reeleição do presidente do PT-MG, Reginaldo Lopes, ecandidatura própria ao governo do Estado e ao Senado Federal. Foi definido, ainda, que, caso não seja possível a construção de consenso em relação ao nome do Partido à disputa ao Palácio da Liberdade, os filiados que fazem parte deste grupo farão sua opção livre e de forma soberana.O coletivo também caminha para o apoio à candidatura de José Eduardo Dutra para a presidência nacional do PT.

Informações Assessoria da Articulação Democrática

terça-feira, 7 de abril de 2009


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Pollyana Ferrari

Jornalismo digital,convergencia de midias, blog, entre outros, são temas que a Jornalista Pollyana Ferrari estuda há muito tempo e por isto se tornou uma das maiores referencias destes temas no Brasil.


Professora de Jornalismo Digital na PUC e Unifeo, dedica-se ao mercado editorial de informática desde o final dos anos 1980 e à internet desde 1995. Quando perguntada sobre o que poderia ser feito para aprimorar o webjornalismo a resposta é objetiva, “As redes sociais explodindo no planeta e nós ainda oferecemos a mesma notícia da Reuters em praticamente todos os portais. O leitor percebe e em dois cliques muda de endereço, pois na Internet ninguém é fiel a um endereço apenas”,afirma.

Autora do livro Jornalismo Digital, Pollyana se diz satisfeita com o sucesso do livro. “Fico muito feliz queJornalismo Digital tenha virado referência e tenha sido adotado em todos os cursos de jornalismo do país. Já participei de mais de 100 monografias e teses sobre Jornalismo. É muito gratificante para uma jornalista/pesquisadora como eu ver que posso ajudar a mudar o conceito de Jornalismo digital neste país”. A jornalista ainda diz que a Web amadureceu com a explosão da blogosfera. Sobre a importância do blog Pollyana diz que para o jornalista o exercício de navegar diariamente e escrever também contribui muito para a pratica da profissão.

Outro assunto que a jornalista cita na entrevista é a questão do cidadão repórter. Que para ela este cidadão deveria ter sua atividade profissional para ter pleno domínio na reportagem. Mas ressalta que o papel do jornalista e do editor de noticia continuaria o mesmo.

Perguntada sobre o salário dos jornalistas multimídia ela afirma que os salários deveriam se adequar a este profissional com mais responsabilidades. “ainda o que vemos são desbravadores do digital que trabalham por vontade de conhecer o novo. Que se apaixonam pela Web [quase picados por um vírus] e nunca mais largam. Mas economicamente ainda não são valorizados como deveriam”.

Pollyana também é uma defensora dos blogs e considera uma experiência fundamental para o jornalista. “: Acho uma experiência fundamental. Não só para treinar a linguagem, mas para criar o hábito diário de se reciclar, navegar. Pois o primeiro passo para entender a blogosfera é navegar muito”, conclui.

Pollyana Ferrari também foi diretora da unidade de Internet da Editora Globo; editora do site da revista Época; editora-chefe do programa Vitrine, da TV Cultura; e diretora de conteúdo do portal IG, também trabalha como consultora de empresas.

Confira mais sobre a entrevista no Blog do jornalista Rafael Ursino


segunda-feira, 30 de março de 2009

CCJ aprova acordo de cooperação espacial com a Rússia
Gilberto Nascimento


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na última terça-feira (24) o Projeto de Decreto Legislativo 1143/08, que ratifica acordo com a Rússia para extensão da cooperação na área aeroespacial, de forma a desenvolver novas tecnologias e utilizar a base de lançamentos de Alcântara (MA) para testar e lançar foguetes e satélites.Celebrado em Brasília, em dezembro de 2006, o acordo permite o compartilhamento de tecnologias de parte a parte, e por isso se denomina "Proteção Mútua de Tecnologia Associada à Cooperação na Exploração e Uso do Espaço Exterior para Fins Pacíficos".A primeira cooperação é para revisão técnica do Veículo Lançador de Satélites brasileiro (VLS 1), com desenvolvimento do terceiro estágio a combustível líquido. Esse novo veículo, chamado Alfa, inaugura a nova família de lançadores da série Cruzeiro do Sul. Para o relator da proposta, deputado Flávio Dino (PCdoB-MA), o acordo permite o avanço da tecnologia espacial brasileira, setor estratégico para a Defesa nacional. "A Rússia se destaca, desde a segunda metade do século passado, como uma grande potência em tecnologia dessa ordem, apresentando grandes condições de ser forte aliada em nossa busca pelo avanço científico", disse.TramitaçãoO projeto precisa ser votado pelo Plenário. O acordo já foi aprovado pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. O acordo teve origem em mensagem do Poder Executivo (MSC 292/07).O primeiro relatório sobre o acordo, do deputado Átila Lins (PMDB-AM), enfatiza que qualquer modificação nos acordos sobre a base de Alcântara ou sobre o programa espacial brasileiro precisa ser aprovada pelo Congresso. Para Lins, o acordo com a Rússia é melhor redigido do que aquele firmado com os Estados Unidos em 2000, também sobre a base de lançamentos de Alcântara. Ele lembrou que o acordo com os EUA (PDC 1446/01), ainda em tramitação, destinava aos norte-americanos os direitos e a tecnologia, enquanto ao Brasil cabia apenas as obrigações.Íntegra da proposta:- PDC-1143/2008- MSC-292/2007Notícias anteriores:Conselho de Altos Estudos avalia programa espacial e climaFrente vai mediar conflitos e apoiar base de AlcântaraAprovado acordo de cooperação espacial com a Ucrânia
Reportagem - Marcello LarcherEdição - Pierre Triboli(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')

segunda-feira, 2 de março de 2009

A importância da apuração jornalistica

















Uma advogada brasileira de 26 anos colocou recentemente o jornalismo brasileiro sob os olhares internacionais. A jovem Paula Oliveira, hoje mora na Suiça e foi protagonista de um dos maiores escandalos envolvendo a imprensa brasileira.

A advogada brasileira alegou ter sido agredida por três homens brancos, com cabelo raspados, na noite de segunda-feira 9/02 em Dubendorf, cidade que fica perto de Zurique. Ela diz que a agressão fez com que ela perdesse os filhos gêmeos que estava esperando, além de deixá-la marcada com cortes em todas as partes do corpo. Os cortes feitos por estilete traziam as letras do partido de extrema direita SVP (Partido do Povo Suíço).


Na sexta-feira (13), a polícia da Suíça disse que Paula Oliveira não estava grávida no momento da agressão. A polícia cita exames do Instituto de Medicina Legal e do Hospital Universitário de Zurique.
Para a cônsul brasileira em Zurique, Vitória Cleaver, não há razão para duvidar dos legistas no que se refere à inexistência de uma gravidez no dia do incidente. Ela acha que o governo Suíço não ia armar uma história que poderia facilmente ser desmascarada, o que provocaria um choque diplomático entre o Brasil e a Suiça. "Não tenho elementos para duvidar disso", disse.

Todos ouvimos casos de violencia todos os dias e este seria mais um caso senão fosse o merito da acusação.Paula disse ter sido agredida por neo-nazistas que a teriam atacado por preconceito.


Em um primeiro momento todos nós nos solidarizamos com a jovem que assim como varios brasileiros são desrespeitados e vitimas de violencia sejam fisicas ou morais no exterior. Toda humanidade tambem se sensibilizou pois todos conhecem os horrores praticados pelo nazismo e o retorno de grupos tão radicais e violentos poderia acabar com a paz entre os povos.

Nos principais jornais suíços, alguns artigos chegam a ironizar o presidente Lula pelas declarações dadas sobre o caso.
Também afirmam que a gravidez inventada seria uma técnica comum entre mulheres brasileiras para pressionar seus namorados, noivos ou maridos. E acusam o Brasil de ser um dos países mais xenófobos do mundo, onde 72% da população seriam contra à recepção de estrangeiros.

Todo o povo brasileiro acabou sendo motivo de chacota em função de uma noticia não apurada,em função da preguiça e da pessima qualidade do jornalismo brasileiro. Inclusive as relações diplomaticas de um país podem ser abaladas por noticias falsas e que causem constrangimento.

Não é de hoje que o jornalismo brasileiro vem sendo questionado duramente pelos setores mais criticos da sociedade brasileira. Todos os dias assistimos posições imaturas e sectárias sobre as coisas de interesse comum.A imprensa brasileira na verdade não passa de uma agencia divulgadora de interesses, valoriza o agronegócio e marginaliza a luta por reforma agrária, trabalha a tecnologia como folhetos de compra de produtos, critica paises que tem governos de esquerda e se rasga de elogios a governos conservadores.

Entre os casos que demonstram a falta de habilidade da imprensa brasileira podemos destacar o caso da Escola Base onde seis pessoas foram acusadas de abuso sexual pela imprensa.A divulgação da matéria resultou em depredação e saque da escola e os acusados chegaram a ser presos.Mas no final o caso foi arquivado por falta de provas.


Confira o video em que a avó de Paula diz que ela é ambiciosa.







quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O mundo de hoje passa por uma readequação em suas relações. Com a globalização a expectativa de integração entre os varios paises aumentou e algumas barreiras foram derrubadas. Varias delas somente pelos meios de comunicação. Através de Tvs, radios,jornais etc...podemos acompanhar quase que em tempo real os acontecimentos em varias partes do mundo.Tambem o acesso a culturas que antes sequer sabiamos da existencia hoje nos tornamos consumidores como por exemplo o circo de Soleit, seriados Espanhois,filmes Indianos etc., rompendo com o modelo tradicional dos filmes americanos e das novelas mexicanas. Esta fragil proximidade não conseguiu resolver alguns problemas como por exemplo as diferenças culturais existente entre os povos, ou seja, este fenomeno da globalização se limita as relações economicas.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O PORTEIRO

O porteiro do prostíbulo...Não havia no povoado pior ofício do que 'porteiro do prostíbulo'..Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividadeou ofício.Um dia, entrou como gerente do prostíbulo um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.Ao porteiro disse:- A partir de hoje, o Senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.- Eu adoraria fazer isso, Senhor - balbuciou - mas eu não sei ler nem escrever!- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.- Mas Senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo Senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer? Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego.Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa. Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajardois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra.E assim o fez. No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ... já que....- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.- Se é assim, está bom.Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias mula de viagem. - Façamos um trato - disse o vizinho. Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias...aceitou.Voltou a montar na sua mula e viajou. No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo. Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem,mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempopara viajar para fazer compras. Que lhe parece?O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi emboraE nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'.Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas. Na viagem seguinte, arriscou um pouco maisde dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido.De fato, poderia economizar algum tempo em viagens. A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viajem,faziam encomendas.Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.. Com o tempo, alugou um galpãopara estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão etransformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.Todos estavam contentes e compravam dele. Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos. Ele era um bom cliente. Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, do que gastar dias em viagens.Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. E logo, porque não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc...E após foram os pregos e os parafusos... Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício. No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse:- É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do Livro de atasdesta nova escola.- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o Livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.- O Senhor?!?! - disse o prefeito sem acreditar. O Senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:- O que teria sido do Senhor se soubesse ler e escrever?- Isso eu posso responder - disse o homem com calma. Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o PORTEIRO DO PROSTÍBULO!!!Geralmente as mudanças são vistas como adversidades. As adversidades podem ser bênçãos. As crises estão cheias de oportunidades.Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto,procure as janelas.Lembre-se da sabedoria da água:'A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna.'Que a sua vida seja cheia de vitórias, não importa se são grandes ou pequenas, o importante é comemorar cada uma delas´'Não há comparações entre o que se perde por fracassar e o que se perde por não tentar.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

mercado

O novo modelo econômico mundialmente globalizado tem provocado alterações perversas no mercado de trabalho, fazendo crescer assustadoramente o número de trabalhadores, sem carteira de trabalho assinada, pois que o número de trabalhadores com carteira assinada só aumentou apenas para os trabalhadores que percebem até três salários mínimos. Para os demais, o emprego formal cresceu, aumentando as vagas de pior qualidade.
É o surgimento do trabalho formal precário, conforme conclui Anselmo Luis dos Santos, economista da Unicamp. O número de trabalhadores com carteira assinada caiu nos anos 90, com exceção de 1994, ano do Plano Real, quando cresceu 1,18%, só voltando a se recuperar em 2000, crescendo 3,2%. Em 2001, a alta foi de 2,7%. O número de trabalhadores informais e ou autônomos agora totalizam 26,9 milhões de trabalhadores (Folha de S. Paulo - São Paulo, domingo, 28 de abril de 2002).
Essa realidade, aliada ao medo do desemprego, ao medo da prática de discriminação na hora de conseguirem novo emprego, tem levado muitos trabalhadores a procurarem um advogado para o recebimento de seus haveres decorrentes de atividades funcionais já executadas, mas sem pleito do vínculo de emprego e ou mesmo de parcelas trabalhistas, tais como aviso prévio, férias, 13º salário, horas extras, FGTS.
É que em muitas localidades, é sabida e conhecida a postura de grupos de empresários que elaboram as denominadas "listas negras", onde o trabalhador listado como detentor de reclamação trabalhista, é discriminado na obtenção de um novo emprego. Com a terceirização, a situação se agravou, enormemente. Trabalhadores que são contratados sem vínculo empregatício para a execução de uma empreitada, caso reclamem na Justiça do Trabalho as diferenças existentes entre o que foi pactuado, executado e pago, são discriminados na hora da contratação de uma nova "empreitada", ficando sem trabalho.
Em razão disso, muitos trabalhadores estão exigindo de seus advogados que, apesar de terem direito à discussão de um contrato formal trabalhista, onde presente a continuidade, a pessoalidade, a subordinação e a onerosidade (recebimento de remuneração), que ajuízem ações trabalhistas, como trabalho de pequena empreitada, onde só postulam o recebimento das diferenças entre o que pactuou e o que lhes restou pago, abrindo mão da discussão das outras parcelas trabalhistas normais de um contrato de trabalho celetista, com direito a CTPS anotada.
A CLT em seu artigo 652, letra a, inciso III, possibilita a um trabalhador reclamar na Justiça do Trabalho seus haveres decorrentes de uma pequena empreitada, em que o empreiteiro seja operário ou artífice, ou seja, onde o trabalhador não exerce trabalho subordinado, mas autônomo, hipótese em que a execução dos trabalhos não seja dirigida pelo contratante, nem fiscalizada por quem vai pagá-la: